Qualificação é essencial para conseguir vaga no setor de energias renováveis

15 de outubro de 2014

Notícia publicada no Novo Jornal:

Junto aos ventos que içaram o Rio Grande do Norte ao patamar de maior gerador de energia eólica do país, insurge um sopro de oportunidades: estima-se que, até 2018, só com os parques já contratados, somem-se 2.297 postos permanentes de trabalho na área de Operação e Manutenção (O&M) das usinas eólicas. Se levados em conta os empregos temporários – fabricação de equipamentos e construção dos empreendimentos –  este vendaval de oportunidades contabiliza cerca de 65 mil vagas de trabalho.

A estudante Kyara Ketlen Ferreira Tavares, de 16 anos, sonha em entrar neste mercado promissor, logo que concluir o Ensino Médio. Para tanto, está fazendo paralelo ao ensino regular um curso técnico em Energias Renováveis, no Centro de Tecnologia do Gás e Energias Renováveis (CTGás). “Eu vou sair daqui com um diferencial muito grande em relação aos meus colegas que estão apenas na escola. Eu vou sair do Ensino Médio bem encaminhada, com um direcionamento, um caminho a seguir já”, atestou a estudante.

Desenvolvimento da energia eólica tem possibilitado crescimento do mercado de trabalho. (foto: Geandson Oliveira / NJ)

Desenvolvimento da energia eólica tem possibilitado crescimento do mercado de trabalho. (foto: Geandson Oliveira / NJ)

 

 

Kyara está no curso há apenas quatro meses, dividindo a sala de aula com cerca de 40 alunos. No total, até a emissão do certificado, terá 1.240 horas de aula, das quais 300 serão de estágio. Ela garante que se encontrou na área de renováveis. “Eu entrei só porque, entre as opções, vi que esta seria a mais interessante, já que é uma área que está crescendo muito. Mas agora, estou gostando bastante”, assinalou.

O Rio Grande do Norte é, atualmente, o maior gerador de energia eólica do país, despontando também como o estado com maior capacidade instalada, juntando todos os projetos já aprovados nos leilões de Energia do Governo Federal. Somando tudo, são 148 parques eólicos que devem entrar em operação até 2018, sendo a maior parte vai ser concluída até 2016.

Até o final deste ano, de acordo com a previsão da Agência Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), o RN deve ultrapassar a marca dos 2 GW de capacidade instalada, consolidando-se no pioneirismo da exploração dos ventos como fonte de energia. Ao passo que o uso desta fonte avança, cresce também a necessidade por profissionais qualificados para atender esta demanda. São exigidos profissionais que compreendam a tecnologia de forma profunda e apresentem soluções viáveis tanto tecnicamente quanto comercialmente.

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