Notícia publicada no portal G1 RN:
O evidente crescimento das classes emergentes brasileiras foi confirmado nesta quarta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o Censo Demográfico 2010, o rendimento médio mensal do trabalhador potiguar cresceu 22,08% ao longo da última década. Já a desigualdade da renda do trabalho no Rio Grande do Norte caiu de 0,598 para 0,543, o que representa uma melhor distribuição de renda no estado.
Esse crescimento na renda do trabalho ocorreu principalmente entre as classes menos favorecidas e com menor poder aquisitivo, que subiram de R$ 862,10, em 2000, para R$ 1.052,47, em 2010. Já entre a população considerada mais rica, ocorreu um queda no rendimento médio real de 0,45%, o que representa um valor médio de R$ 15.600,24. Já entre a população dos 10% mais ricos, foi registrado um crescimento da renda média de 9,97%, com valor mensal de R$ 4.933,92. Esses valores foram avaliados conforme índices inflacionados com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), registrado em julho de 2010.
Mesmo com declínio nos rendimentos, a desigualdade das rendas do trabalho ainda é significativa, visto que que a categoria da população mais rica do estado, concentrada em 1%, era superior em 129 vezes do que a renda dos 10% mais pobres do estado, pois as classes mais abastadas possuíam um rendimento de R$ 15.600,24 em comparação aos R$ 121,04 recebidos pelas classe inferiores.
Em contrapartida, como a classe mais pobre obteve um crescimento na renda, a desigualdade pessoal acabou sendo reduzida ao longo desses dez anos. Em 2000, de acordo com o índice de Gini da renda do trabalho no Rio Grande do Norte, que mede o grau de desigualdade na distribuição da renda domiciliar per capita entre os indivíduos, houve uma redução de 0,598 para 0,843, o que representa uma melhor distribuição de renda no estado.
Outro dado divulgado pela pesquisa é que prevalece a desigualdade de renda entre homens e mulheres no estado em todas as faixas etárias. Na década, a renda média das pessoas ocupadas foi de R$ 628,24, sendo que o rendimento dos homens foi de R$ 758,80 e o das mulheres foi de R$ 505,28. O destaque fica por conta da faixa etária entre 55 a 59 anos, onde o homem possui um rendimento médio de R$ 1.818,89 contra R$ 1.164,29.
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Menos da metade dos potiguares (46,27%) tinham ocupação no mercado de trabalho em 2010. O dado é do Censo Demográfico 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta quarta-feira (19). O percentual é inferior às médias registradas no Brasil (53,3%) e na região Nordeste (47,2%).
A pesquisa mostra que em 10 anos, o número de mulheres ocupadas residentes no Rio Grande do Norte cresceu 50,3%, saltando de 329.106 para 494.567 em 2010. Segundo o Censo, as mulhres predominam em três grandes grupos de ocupação do trabalho principal: trabalhadores de apoio administrativo (62,59%); profissionais das ciêmcias e intelectuais (62,17%); e trabalhadores dos serviços, vendedores dos comércios e mercados (50,67%).
69% de empregados
Em 2010, o IBGE identificou um total de 1.238.314 pessoas ocupadas no RN. Desse total, 860.806 eram empregados (69,51%) e 18.596 eram empregadores (1,5%). Os trabalhadores por conta própria totalizavam 255.282 (20,62%).
Dos 860.806 empregados, 471.212 (54,74%) eram trabalhadores com carteira assinada, 80.813 (9,39%) eram militares e funcionários públicos estatutários, outros 308.813 (35,87%) eram empregados sem carteira assinada.
Havia no estado 79.279 trabalhadores domésticos, dos quais somente 19.246 (24,28%) possuíam carteira assinada.
No Rio Grande do Norte havia ainda 23.420 trabalhadores não remunerados e 80.209 trabalhadores na produção para o próprio consumo.
Carteira assinada
A posição/categoria da ocupação com maior crescimento na década foi o emprego com carteira assinada. Em 2000 havia no RN 276.766 empregados com carteira assinada. Esse número subiu para 471.212 em 2010, um crescimento de 70,26% na década.
No Rio Grande do Norte, em 2010, o percentual de ocupados contribuindo para a previdência social 52,17%. No Brasil o percentual foi de 60,5%.
No setor de eletricidade e gás cerca de 95% das pessoas ocupadas são contribuintes da previdência social. No extremo oposto estão as atividades de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, onde somente 15,05% dos ocupados são contribuintes da previdência.
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