Daniel Turíbio

Daniel Turíbio é jornalista da agência Smartpublishing Mídias em Rede. Já trabalhou com mídia impressa, rádio e assessoria de comunicação. Reside em Natal/RN.

Resgate não salva tartaruga-gigante encontrada no litoral potiguar

25 de outubro de 2012

Notícia publicada no portal G1 RN:

A Companhia Independente de Polícia Ambiental da PM no Rio Grande do Norte não conseguiu, após horas de esforço, devolver ao mar uma tartaruga marinha que apareceu na manhã desta quarta-feira (24) nas areias da praia de Ponta de Santo Cristo, em São Miguel do Gostoso, litoral Norte potiguar. O animal (Dermochelys coriacea), da espécie tartaruga-de-couro ou tartaruga-gigante, foi encontrado por banhistas já bastante debilitado e morreu no início da tarde.

De acordo Paulo Inácio, que é membro de uma ONG de preservação ambiental, o animal pesava mais de 200 quilos e tinha aproximadamente 1 metro e 20 centímetros de carapaça.

Tartaruga-gigante morreu no litoral Norte do RN (Foto: Fred Carvalho/G1)

“O animal foi visto por banhistas que caminhavam na praia por volta das 7h”, disse a auxiliar administrativa Bruna Rebouças, que também estava passeando na praia. Depois de acionada, a equipe de resgate passou boa parte da manhã e início da tarde tentando devolver a tartaruga ao mar.

O corpo da tartaruga foi removido para o Museu de Biociências da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal, onde será necropsiado por uma equipe veterinária. O objetivo é descobrir se o animal estava doente ou se a morte foi causada pela debilitação após a desova, o que não é raro acontecer após as tartarugas marinhas nadarem muitos quilômetros e desprenderem muito esforço físico para a colocação dos ovos. Uma tartaruga marinha desta espécie chega a colocar de 70 a 110 ovos.

Segundo o Projeto Tamar, a tartaruga-de-couro, ou tartaruga-gigante, é a maior de todas as tartarugas. No Brasil já foram registrados indivíduos com até 182 centímetros de comprimento curvilíneo de carapaça. A maior encontrada no mundo tinha 2,56 metros de comprimento. Em média, o animal pode pesar até 700 quilos. A mais pesada encontrada no mundo tinha 916 quilos.

Esta espécie de tartaruga marinha vive sempre em alto-mar e se alimenta preferencialmente de águas-vivas e medusas, aproximando-se do litoral apenas para desova. A área conhecida como desova regular situa-se no litoral Norte do Espírito Santo, com relatos de desovas ocasionais em praias do Rio Grande do Norte, Bahia, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Há também registros de ocorrências reprodutivas no litoral do Piauí.

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