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O Rio Grande do Norte ficou em terceiro lugar em número de projetos inscritos para o leilão de energia A-3/2013 que será realizado no dia 18 de novembro pelo Governo Federal. O RN está com 119 projetos eólicos e quatro fotovoltaicos (solar). Bahia e Rio Grande do Sul foram os estados com maior número de projetos.

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As fontes eólica e solar registraram o maior número de inscrições de empreendimentos de geração para o Leilão de Energia A-3/2013, que será realizado pelo Governo Federal em 18 de novembro visando à contratação de eletricidade para abastecer o mercado consumidor do país no ano de 2016. Cadastrou-se junto à Empresa de Pesquisa Energética – EPE um total de 784 projetos, somando capacidade instalada de 19.413 megawatts (MW).

O resultado do cadastramento reflete o aquecimento do mercado de energia eólica no Brasil: foram 629 parques geradores e uma oferta de 15.042 MW inscritos na EPE. Pela primeira vez participando dos leilões públicos de energia promovidos pelo Governo Federal, a geração solar totaliza 109 projetos do tipo fotovoltaico, somando potência instalada de 2.729 MW; e 10 empreendimentos do tipo heliotérmico, com 290 MW. Outras renováveis, como biomassa e PCH, registraram boa oferta de energia.

De acordo com o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, o número expressivo de projetos solares inscritos no Leilão A-3/2013 mostra o grande interesse por parte dos investidores nesta fonte. “Com a queda que vem se verificando nos preços dos painéis fotovoltaicos, a geração solar tende a ganhar espaço na matriz elétrica brasileira”, avalia.

Ele considera ainda que a grande oferta de projetos eólicos garante, desde já, o sucesso do Leilão, em razão dos preços competitivos dos últimos certames.

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Associação aprova repasse federal para energia eólica e espera volta do RN à liderança

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O anúncio do Ministério de Minas e Energia (MME) sobre o repasse de mais de meio milhão de reais para o Rio Grande do Norte para obras de linhas de transmissão de energia eólica animou o segmento potiguar.

O membro do Conselho Fiscal da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeolica), Sérgio Azevedo fala que o setor recebe a notícia com muito entusiasmo, já que era uma luta travada há tempos com o governo federal.

“Está era uma luta muito grande. Foi um trabalho conjunto da Sedec [Secretária Estadual Desenvolvimento Econômico] e da Fiern [Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte], que tiveram um papel fundamental. Creio que o nosso pleito foi visto com mais carinho pelo governo federal”, fala Sérgio que ressalta a intermediação do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves.

Sérgio comenta que, com a falta das linhas transmissão, o Rio Grande do Norte foi prejudicado nos leilões federais de 2012 e 2013. Ele acredita que com esse investimento de R$ 521 milhões no Estado, vai estimular a volta de projetos e a competitividade, já que a energia era gerada, mas não era escoada.

“A energia era gerada, mas não tinha como ser transmitida. Agora, com essas linhas de transmissão, a energia será distribuída. O Rio Grande do Norte vai voltar a ter o mesmo espaço, como teve em 2009, 2010, 2011, e tem a tendência que volte a ser líder em projetos de energia eólica”, espera.

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