Daniel Turíbio

Daniel Turíbio é jornalista da agência Smartpublishing Mídias em Rede. Já trabalhou com mídia impressa, rádio e assessoria de comunicação. Reside em Natal/RN.

Salário médio do natalense aumentou 13,4% em três anos

24 de maio de 2013

Notícia publicada na Tribuna do Norte:

A taxa de crescimento real do salário médio mensal do natalense foi de 13,4%, entre 2008 e 2011. De acordo com os dados divulgados hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que fazem parte das Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (Cempre), em Natal, o número de pessoas assalariadas é de 305.395 e ganham em média, 3,2 salários mínimos.

Foto: www.blogcardososilva.com.br

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Os salários nas capitais da região Nordeste, como Natal, apesar de apresentarem os maiores aumentos, ainda permaneceram os mais baixos em comparação as regiões Sul e Sudeste do país.

As maiores perdas de participação na capital potiguar ocorreram nas atividades de Administração pública, com redução de 1,9 ponto percentual, e nas Indústrias de transformação, com redução de 1,8 ponto percentual. Por sua vez, os maiores ganhos foram observados na construção de edifícios, nas atividades administrativas e nos serviços complementares, como os para edifícios e atividades paisagísticas.

Dados brasileiros

O salário médio mensal do brasileiro aumentou 2,4%, em termos reais, entre 2010 e 2011, ficando em R$ 1.792,61 (3,3 salários mínimos). Já o total de salários e outras remunerações aumentou 8%.
Os maiores salários médios foram identificados no Distrito Federal (6,3 salários mínimos), Rio de Janeiro (3,9 salários mínimos), em São Paulo e no Amapá (3,8 salários mínimos), e em Roraima (3,3 salários mínimos). As menores participações ficaram no Ceará (2,3 salários mínimos), em Alagoas, na Paraíba e no Piauí (2,4 salários mínimos). O levantamento considerou o valor médio anual do salário mínimo de R$ 510, em 2010, e de R$ 544, em 2011.

Regionalmente, o Sul e o Sudeste, além do Distrito Federal, apresentaram os maiores valores reais, no período de 2008 a 2011, enquanto as regiões Norte e Nordeste apresentaram os menores valores. Apesar disso, o crescimento do salário real foi mais elevado nas capitais das regiões Norte e do Nordeste do país e mais baixo no Distrito Federal e nas capitais da Região Sudeste.

O estudo mostra também que as empresas ativas no país em 2011 possuíam 5,6 milhões de unidades locais (51,9%) na Região Sudeste, que concentrava também 51% das pessoas ocupadas e 55,5% dos salários e outras remunerações. A Região Nordeste ficou na segunda colocação em pessoal ocupado total (17,9%) e, em salários e outras remunerações, em terceiro lugar (14,1%). A Região Sul foi a segunda quanto ao número de unidades locais (21,3%) e em salários e outras remunerações (15,6%).

Ainda segundo o IBGE, entre 2008 e 2011, os salários médios mensais cresceram 8,7%, em termos reais e o pessoal assalariado passou de 38,4 milhões para 45,2 milhões; foram gerados 6,8 milhões de novos vínculos empregatícios, dos quais quase a metade (46,8%) ocorreu em três seções, com destaque para o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (21,8%). Construção representou 13,2% e atividades administrativas e serviços complementares, 11,8%.

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