Notícia publicada no portal G1 RN:
Os servidores estaduais da Saúde do Rio Grande do Norte, que estavam em greve desde segunda-feira (8), decidiram suspender a paralisação das atividades nesta quinta-feira (11). De acordo com o coordenador geral em exercício do Sindsaúde, Manoel Egídio, a paralisação continua apenas na Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), departamento vinculado à Sesap responsável pelo abastecimento e distribuição de medicamentos.
“Em assembleia decidimos suspender a greve, dar uma trégua, para tentar abrir a negociação com a Secretaria de Saúde, já que até agora não houve nenhuma audiência com o secretário”, afirmou Egídio.
Segundo ele, durante a paralisação na Unicat, será mantido o percentual de 30% dos trabalhadores no atendimento ao público.
Reivindicações
A categoria reivindicava, dentre outras coisas, a suspensão das medidas implantadas pelo governo estadual, após a redução de cerca de R$ 100 milhões das verbas da saúde neste ano. Entre elas, o corte da alimentação de servidores e acompanhantes, a redução do horário de atendimento na Unicat, mudança nas jornadas de trabalho, retirada de todos os plantões eventuais e atraso no 13º salário.
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Portal No Ar:
Para o secretário de Saúde Pública do Rio Grande do Norte, Luiz Roberto Fonseca, a greve dos servidores da saúde é injustificável. Após suspensão do movimento, anunciada nesta quinta-feira (11), pelo sindicato dos servidores da saúde (Sindsaúde), titular da Sesap se pronunciou e alegou que não há o que negociar com a categoria.
De acordo com Luiz Roberto, a mesa de negociação sempre esteve aberta para que os servidores apresentassem suas reivindicações e que em nenhum momento a secretaria se recusou a receber os trabalhadores.
Quanto ao processo de judicialização da greve, o secretário diz que não pretende voltar a atrás da decisão e que os trabalhadores só decidiram voltar ao trabalho depois da medida judicial e não como demonstração de abertura para o diálogo, como foi dito por representantes do sindicato.
Com relação a carga horária, a qual os servidores querem que volte a ser de seis e de 12 horas, e não mais de oito horas, como foi estabelecido pela secretaria, o representante da saúde estadual alegou que a medida foi adotada com o objetivo de enxugar o orçamento, uma vez que os servidores não cumpriam efetivamente as 12 horas de trabalho. “Detectamos isso quando instalamos o ponto eletrônico, o que nos permitiu verificar casos de profissionais que cumpriam oito horas e recebiam por 12”, disse.
A suspensão do movimento grevista acontece apenas nas unidades hospitalares, mas continua na Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat). O Sindsaúde informou ainda que nesta sexta-feira (12), os servidores deverão fazer um ato público na unidade.
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