Daniel Turíbio

Daniel Turíbio é jornalista da agência Smartpublishing Mídias em Rede. Já trabalhou com mídia impressa, rádio e assessoria de comunicação. Reside em Natal/RN.

Detentos iniciam greve de fome nos maiores presídios do RN

2 de setembro de 2014

Notícia publicada no portal G1 RN:

Os presos dos maiores presídios do Rio Grande do Norte iniciaram uma greve de fome na manhã desta segunda-feira (1) em quatro cidades potiguares. A informação foi confirmada pela Coordenadoria de Administração Penitenciária (Coape). A coordenadora Dinorá Simas explica que ainda não se sabe o motivo da atitude dos detentos, que não aceitaram nenhuma das três refeições.

A greve de forme ocorre em cinco unidades prisionais. São elas a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta; na Penitenciária Rogério Coutinho Madruga, conhecida como Pavilhão 5 de Alcaçuz; na Penitenciária Estadual de Parnamirim, em Parnamirim; na Cadeia Pública de Natal; e Penitenciária do Seridó, em Caicó.

A coordenadora de Administração Penitenciária informou que o serviço de inteligência está trabalhando para tentar descobrir o motivo da greve de fome. “Já não tinham aceitado o café da manhã nem o almoço. Saíram todos para o banho de sol a tarde, foram trancados depois e não quiseram jantar às 17h”, explica.

Na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, maior unidade prisional do estado, presos também se negam a comer (Foto: Henrique Dovalle/G1)

Na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, maior unidade prisional do estado, presos também se negam a comer (Foto: Henrique Dovalle/G1)

Para Dinorá Simas, muitos presos estão sendo forçados por outros a aderirem à greve de fome. “Apesar de não sabermos o motivo. Muitos deles não têm nada a ver”, conta.

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Greve de fome em presídios do RN passa de 24h; motivo ainda é mistério

Portal G1 RN:

A greve de fome no sistema penitenciário potiguar completou 24 horas na manhã desta terça-feira (2). Assim como aconteceu ao longo de toda a segunda (1), detentos de seis unidades, incluindo a Penitenciária Estadual de Alcaçuz  – a maior do Rio Grande do Norte – se recusam a receber as refeições. O motivo de os presos não quererem comer ainda é um mistério. “Não sabemos qual a razão desta greve de fome. Não existe, até o momento, uma pauta de reivindicações ou algo que justifique esta atitude”, afirma Dinorá Simas, diretora da Coordenação de Administração Penitenciária do estado (Coape).

Segundo levantamento feito pelo G1, com base nos dados repassados pela própria Coape e diretores dos presídios, 2.157 apenados estão sem se alimentar. Além de Alcaçuz, que fica em Nísia Floresta, os presos também não querem comer no Presídio Rogério Coutinho Madruga, conhecido como Pavilhão 5 de Alcaçuz; na Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP); na Cadeia Pública de Natal; na Penitenciária Estadual do Seridó, em Caicó; e no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Ceará-Mirim.

Dinorá afirmou que vai se reunir com os diretores dos presídios do estado ainda na manhã desta terça para avaliar a situação de cada unidade prisional e estudar medidas a serem adotadas.

Situação
Na Penitenciária de Alcaçuz, maior unidade prisional do estado, dos quatro pavilhões onde estão encarcerados 900 detentos, três aderiram à greve, totalizando 550 presos sem se alimentar. Os presos costumam fazer quatro refeições por dia em Alcaçuz. É servido pão e café pela manhã e à noite, enquanto as quentinhas são distribuídas no almoço e jantar. “Para não perder tudo, redistribuímos a comida com os 350 presos que estavam comendo normalmente”, explica o diretor da unidade, Ivo Freire, que pretende visitar os pavilhões nesta terça para apurar o motivo da greve de fome.

Enquanto isso, na Penitenciária Rogério Coutinho Madruga, conhecida como Pavilhão 5 de Alcaçuz, 350 dos 400 presos se mobilizaram. Com isso, cerca de 700 quentinhas servidas no almoço e jantar desta segunda estragaram. O diretor da unidade, Osvaldo Rossato, não recebeu reivindicações. “Não temos notícia do que seja”, afirma.

O diretor da Penitenciária Estadual de Parnamirim, Durval Oliveira Franco, informou que também não houve registro de tumulto entre os 497 presos da unidade. “Os dois pavilhões evitaram as refeições o dia todo. O movimento foi silencioso. As quentinhas se perderam todas”, relata.

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