Notícia publicada no portal No Ar:
O Aeroporto Internacional Augusto Severo enfrenta uma situação duas situações distintas, mas que se complementam quando se fala em segurança e bom andamento nos embarques e desembarques. A primeira diz respeito aos agentes de proteção a aviação civil que estão com os salários atrasados há três meses e a última é o indicativo de greve dos aeroportuários aprovado para a sexta-feira (20).
Os agentes de proteção a aviação civil são empregados terceirizados que atuam em parte da segurança do aeroporto, nos setores de bagagem de mão e raio-x. De acordo com a ex-funcionária, Stephany Manhas os empregados foram informados que a empresa estaria disposta a reincidir o contrato com a Infraero, contudo, a proposta não foi aceita e mesmo assim ela deixou de pagar os terceirizados.
“O dono da empresa teria sumido e não pago mais o seu pessoal. Não se trata de um problema local apenas, pois em outras cidades também existem pessoas sem receber, como vimos nas redes sociais. Acionamos o sindicato, mas eu não posso esperar mais, pois fui demitida então além do salário atrasado ainda tenho que ir atrás dos meus direitos trabalhistas”, disse.
O tesoureiro do Sindicato dos Aeroportuários, Francisco de Assis Silva confirmou a denúncia feita ao portalnoar.com e revelou que o sindicato tem feito o possível para prestar apoio aos terceirizados com os salários atrasados.
“Todos os documentos já se encontram com o advogado do sindicato e acredito que até a sexta-feira (20) daremos entrada na Justiça. Os empregados estão com os salários atrasados e sem receber outros benefícios, como vale alimentação”, explicou Assis.
Sobre a greve nacional dos aeroportuários, o tesoureiro disse que o sindicato local aguarda um posicionamento da entidade nacional que convocou uma assembleia da categoria para a quinta-feira (19), quando será votado o cumprimento do indicativo de greve. “Mantemos contato com os colegas no Rio de Janeiro e aguardando qual a orientação”, declarou.
Ele explicou os motivos para o indicativo de greve citando a questão salarial e social, pois alguns direitos trabalhistas da categoria ainda são negociados. No tocante ao reajuste, os trabalhadores pedem um reajuste salarial de 10% e receberam uma resposta de 6,5%.
A reportagem do portalnoar.com tentou contato com a empres Trevo Aero [prestadora do serviço] e com a assessoria de imprensa da Superintendência da Infraero no RN, mas não obteve sucesso nem teve os telefonemas atendidos.
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