Fórum Estadual de Energia apresenta balanço e desafios do setor energético no Rio Grande do Norte

17 de outubro de 2013

CERNE Press:

Teve início na manhã desta quinta-feira (17) o II Fórum Estadual de Energia do RN. Empresários, pesquisadores, profissionais e demais interessados estão reunidos para discutirem o panorama atual do setor energético no Rio Grande do Norte. Hoje o foco será voltado para a discussão dos balanços e Desafios do setor energético no estado.

Na abertura do evento, o vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria, Flávio José Cavalcanti de Azevedo, destacou a importância do fórum para o estado. “Temos que aproveitar esta oportunidade para elaborarmos propostas que resultem em soluções práticas e, assim, possamos contribuir ainda mais para o crescimento da atividade no Rio Grande do Norte”, afirmou.

Solenidade de abertura do Fórum. (Foto: CERNE Press)

Solenidade de abertura do Fórum. (Foto: CERNE Press)

Em seguida, o Secretário de Estadual do Desenvolvimento Econômico, Rogério Marinho, apresentou o cenário do mercado energético do estado, apontando os balanços obtidos até agora. “Desde 2009 o Rio Grande do Norte evoluiu exponencialmente na implantação de parques eólicos, se consolidado como uma das grandes promessas para o fortalecimento do setor eólico no Brasil”. Marinho elencou os desafios a serem enfrentados diante deste crescimento, tendo em vista, principalmente, as questões que envolvem o escoamento e distribuição de energia produzida por fontes renováveis.

O secretário anunciou a negociação do Governo do Estado com as universidade e empresas do setor para a implantação do Parque Tecnológico de Energia. O empreendimento vai atuar nas áreas estratégicas de petróleo, gás e energias renováveis, com potencial para gerar mais de 6 mil empregos. “A idéia é criar um pólo na atração de centros de pesquisa e empresas de base tecnológica, além de gerar oportunidades em outros setores econômicos do estado”, explicou Rogério Marinho.

Após a apresentação do secretário, o diretor presidente do CERNE (Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia), Jean-Paul Prates, abordou o panorama nacional do setor energético, desde a produção das reservas de petróleo no mundo até as grandes descobertas como, por exemplo, os campos situados na área do pré-sal. “O surgimento do pré-sal foi determinante para alavancar a economia brasileira”, disse Prates.

Presidente do CERNE, Jean-Paul Prates, apresentou o panorama nacional energético. (Foto: CERNE Press)

Presidente do CERNE, Jean-Paul Prates, apresentou o panorama nacional energético. (Foto: CERNE Press)

O diretor presidente do CERNE também apresentou o cenário econômico brasileiro no que se refere a produção e comercialização de gás natural além da geração de energias renováveis e destacou o crescimento energético nacional. “O setor de energia deverá ser o carro-chefe da economia nacional, com investimentos previstos na ordem de R$ 1 trilhão de reais até 2021”, afirmou Prates.

Seguindo a programação do painel de apresentações, o Diretor de Tecnologia CTGAS-ER, Pedro Neto Nogueira, explanou sobre a situação da cadeia produtiva de aerogeradores e células fotovoltaicas utilizados na produção de energia eólica e solar, respectivamente. O diretor enfatizou as principais tecnologias para o beneficiamento e os gargalos para a fabricação desses equipamentos.

Finalizando seu pronunciamento, Pedro Neto destacou o papel do CTGas-ER no desenvolvimento e prestação de serviços para o suporte tecnológico à indústria de gás natural e energias renováveis – eólica, solar e pequenas centrais hidroelétricas (PCHs).

Um destaque anunciado durante o II Fórum Estadual de Energia do RN foi a vinda da empresa Acciona Windpower, filial da espanhola Acciona, fabricante de equipamentos eólicos e torres de concreto. As negociações com o Governo do Estado já foram concluídas e agora a empresa inicia os trâmites de licenciamento junto aos órgãos ambientais para a implantação de uma unidade no RN.

Acciona Windpower desenha e produz turbinas eólicas de 3 e 1,5 MW. A empresa possui 3 fábricas montadoras de turbinas, uma fabrica de produção de pás e uma fabrica de produção de Hubs no Brasil. Desde 2004 tem  produzido turbinas eólicas totalizando mais de 4.000 MW para projetos eólicos em 17 países.

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