A notícia da liberação da importação do melão e da melancia potiguar pelo Chile trouxe ânimo aos produtores de frutas no Rio Grande do Norte. Segundo o presidente do Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte (Coex), Luis Roberto Maldonado, a medida anunciada dá abertura para conquista de novos mercados internacionais.

“É sempre positivo a chegada a um novo mercado, apesar do volume que será exportado para o Chile ser pequeno devido à população não ser das maiores, mas abre um leque muito interessante já que é um mercado considerado extremamente exigente em políticas fitossanitárias, e com isso ganhamos respaldo internacional para buscar novos mercados”, afirmou Maldonado.

A expectativa dos fruticultores potiguares é que sejam enviados cerca de 10 contêineres por semana para o Chile. A aprovação oficial do governo chileno foi recebida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) nesta quarta-feira (19) e após trâmites burocráticos, nos próximos dias devem ser iniciadas as exportações.

A expectativa dos fruticultores potiguares é que sejam enviados cerca de 10 contêineres por semana para o Chile. (Foto:Divulgação)

“Hoje as nossas frutas são exportadas em cerca de 95% para os países da União Europeia, e um pouco para os Estados Unidos, vamos em busca de novos mercados aproveitando o bom momento após a aprovação do Chile”, explicou o presidente da Coex.

Atualmente, o Brasil exporta melancia para 11 países, incluindo membros da União Europeia, Mercosul e Rússia. O melão é vendido para 21 países, entre eles o Canadá, os Estados Unidos, a Noruega, a Rússia e integrantes da União Europeia.

Vale relembrar que o melão produzido em Mossoró teve o certificado do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), garantido a qualidade da fruta. A Indicação Geográfica (IG) de Procedência do melão foi dado em setembro de 2013 após quatro anos de estudos e análises.

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