Notícia publicada na Tribuna do Norte:

Apesar de ter perdido a força, 0 H1N1 ainda faz vítimas no Rio Grande do Norte. Três casos de morte pela doença foram confirmados no Rio Grande do Norte em 2013. No período de 31 de maio a 5 de junho foram confirmados dois novos casos.

Foto: noticias.r7.com

O primeiro é de um homem de 62 anos, residente em Natal, que foi hospitalizado em 29 de abril. O quadro dele evoluiu para óbito em 14 de maio. A segunda morte foi de um homem de 38 anos, residente em Mossoró, que deu entrada no hospital em 23 de maio e faleceu três dias depois.

De acordo com dados da Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Suvige) da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), 122 notificações de H1N1 foram registradas em 2013.

Três casos de influenza A foram confirmados e outros 67 descartados. Dentre os óbitos suspeitos neste ano, três foram positivos para o Influenza A (H1N1), um caso foi positivo para Influenza A, porém inconclusivo para linhagem suína, quatro foram descartados e cinco estão em investigação.

A recomendação dada aos profissionais dos pronto-socorros é que fiquem atentos aos que procuram atendimento com sintomas como febre, tosse, dificuldade para respirar, principalmente aqueles que tem algum fator de risco, como gestantes, pacientes com imunidade baixa, diabéticos, pessoas com problemas no pulmão ou no coração, além dos obesos mórbidos.

“O que geralmente leva ao óbito ou a complicações no quadro é quando o indivíduo não é tratado a tempo. É preciso que eles recebam cuidados nas primeiras 48 horas de sintomas”, alerta Stela Leal, subcoordenadora da Suvige.

Ainda segundo a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, em caso de dúvida, o recomendado é procurar um médico. “O apelo é que a gente faz é que o paciente com sintomas gripais procure o serviço de saúde mais próximo porque o médico vai saber diagnosticar se é uma gripe comum ou se é o vírus Influenza, que pode levar a um quadro de gravidade maior”, alerta.

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