Daniel Turíbio

Daniel Turíbio é jornalista da agência Smartpublishing Mídias em Rede. Já trabalhou com mídia impressa, rádio e assessoria de comunicação. Reside em Natal/RN.

Inventário florestal do RN será iniciado no 2º semestre

8 de agosto de 2013

Notícia publicada na Tribuna do Norte:

Para ter um apanhado da situação das florestas no país, o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), órgão do Ministério do Meio Ambiente, vem coordenando em todo país o Inventário Nacional Florestal (IFN). O mapeamento está sendo realizado em todo o país para obter um conjunto de dados sobre a quantidade de florestas, espécies de árvores presentes no território nacional e condição fitossanitária das florestas (ataques de pragas e doenças).  No Nordeste, o Rio Grande do Norte é o segundo estado onde o trabalho está em curso.

Para conhecer as florestas potiguares por dentro, equipes percorrerão os 52 mil km² do Estado e irão a 133 pontos geográficos, para medir altura e diâmetro das árvores, coletar solo e amostras botânicas – folhas, flores e frutos –, que darão um panorama atual dos recursos florestais do RN. Muitos desses pontos devem cair em propriedades privadas, e o apoio de seus donos, ao permitirem o acesso das equipes, será de grande importância para a realização do levantamento.

Em seminário, Joberto Veloso, técnico do SFB apresentou a metodologia de trabalho no RN e de que forma será feito o levantamento de dados das florestas potiguares. (Foto: Vlademir AlexaNdre)

Em seminário, Joberto Veloso, técnico do SFB apresentou a metodologia de trabalho no RN e de que forma será feito o levantamento de dados das florestas potiguares. (Foto: Vlademir AlexaNdre)

Moradores que estejam a até 2 quilômetros desses locais também serão entrevistados, pois o IFN também tem como objetivo saber como as pessoas usam e se relacionam com as florestas. O edital para a contratação das equipes técnicas responsáveis pela execução dos trabalhos no Rio Grande do Norte está aberto a propostas até o dia 27 de setembro.

“Finalizando isso no mês de outubro, creio que ainda esse ano começaremos o trabalho e no final de 2014 já teremos todo o apanhado do Estado”, disse Antônio Carlos Hummel. Segundo ele, o ideal de periodicidade de visitas nessas áreas é a cada cinco anos, para saber o que mudou no bioma.

“Nós vamos saber a relação das pessoas com essas florestas, quantidade e localização das florestas. Não podemos mais fazer análise das perdas, mas sim do que resta para traçar estratégias a longo prazo para efetivamente preservar os recursos naturais do nosso país”, esclareceu Hummel.

Operacionalização

O engenheiro florestal e diretor de informações ambientais do SFB, Joberto Veloso de Freitas, apresentou ontem pela manhã, no auditório do Ibama, a metodologia e explicou como vai funcionar o inventário. Primeiramente será feito o levantamento da existência das florestas, as condições que essas florestas se encontram, a importância e como está sendo o uso desses locais. A equipe de campo vai ser treinada não só para fazer as pesquisas dentro da metodologia a ser usada, como também produzir de forma regular informações a respeito das florestas.

Adriana Alvarenga, coordenadora do setor florestal do Idema, vê o inventário como algo bom para o Estado. “Com o mapeamento, o Rio Grande do Norte será um dos pioneiros na região a verificar seus recursos florestais com o intuito de elaborar políticas públicas de preservação desse bioma”, disse ela.

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