Daniel Turíbio

Daniel Turíbio é jornalista da agência Smartpublishing Mídias em Rede. Já trabalhou com mídia impressa, rádio e assessoria de comunicação. Reside em Natal/RN.

Mercado de flores geram parcerias empresariais no RN

5 de outubro de 2012

Deu no caderno de Economia do Portal JH:

O mercado movimenta milhões de reais por ano e nunca enfrenta tempo ruim. Em compensação, o produto é perecível e frágil, tem uma infinidade de concorrentes e exige pontualidade britânica na entrega. É um negócio onde saber comprar é tão importante quanto saber vender. Por isso mesmo, só sobrevive nele quem tem conhecimento e experiência. Depois da internet, então, comprar e vender flores virou uma ciência, já que com clientes e contatos promissores pode-se ir longe, muito longe.

Foto: g1.globo.com

Com duas décadas no ramo e um extenso caderno de clientes e de alguns dos melhores produtores de rosas do Brasil, a florista potiguar Luzana Henrique resolveu horizontalizar de vez o seu negócio e fornecer para o maior número possível clientes do segmento de turismo e eventos. Ela acaba de celebrar uma parceria com a soteropolitana Cristina Lira, jornalista especializada em turismo, radicada há muitos anos em Natal,  e ampliou sua carteira de clientes em potencial.

Os 20 anos que Cristina trabalha como assessora de imprensa e promoter de hotéis e de outros seis dedicados à realização de eventos se somarão agora aos 20 anos de Luzana Henrique no negócio de compra e venda de flores, envolvendo de um botão embalado para presente a centenas de rosas usadas em arranjos de festas e recepções.

Num mercado onde informação e contato são tão vitais quanto o ar que se respira, a parceria da florista com a jornalista promete render boas encomendas. Os produtores que podem estar aqui ou em São Paulo só vendem a partir de 60 unidades. E encalhes  não são permitidos para um produto cujo valor de frete corresponde ao preço final ao consumidor.

A segunda habilidade de quem vende, acrescenta ela, é de entregar um produto bem arrumado e quer atenda a expectativa do cliente – ou seja, com o número correto de rosas e não com um arranjo feito para dar volume. Talos corados no tamanho certo, todos as rosa proporcionais uma às outras, embalagem profissional e todas as peças íntegras – esses são alguns segredos do mercado.

A discrição também é muito importante nesse negócio, já que nem sempre quem manda rosas gosta de publicidade. “Além disso, que gosta de agradar não tem tempo e disposição para ir até uma floricultura, escolher, mandar embalar e levar”, lembra Luzana, que está no quinto período de um curso universitário de Turismo.

Cristina Lira, com sua experiência no segmento hoteleiro, diz que manter bons contatos nos meios turísticos pode levar a clientes internacionais. “A internet trouxe isso de bom, colocou qualquer pessoa no mundo sem necessidade de que ela viaje constantemente para fora do país”. “Basta um elo de confiança e pelo menos uma ou duas entregas bem sucedidas para fidelizar um cliente”, resume.

De festas de formaturas e recepções em buffets, tanto Cristina quanto Luzana não têm dúvida de que o mercado local poderia ser maior se as pessoas soubessem que rosas vindas na Holambra em São Paulo, um projeto internacionalmente conhecido, podem ser entregues em Natal com apenas dois dias de viagem.

“As empresas poderiam investir mais em mimos como flores para seus clientes se soubessem o efeito impressionante que receber rosas causa sobre qualquer pessoa”, diz ela, que também trabalha com produto cultivado em Pernambuco. “Aqui em Natal podemos entregar um produto colhido no dia anterior”, informa.

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