Confira notícia publicada na Tribuna do Norte:

A reunião entre rodoviários e empresários do setor de transporte público de Natal, que ocorreu na manhã de hoje (18), terminou sem acordo e a greve dos ônibus permanece por tempo indeterminado. Com isso, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) julgará o dissídio coletivo de greve no dia 24 de junho, data do último jogo da Copa do Mundo em Natal.

Pela manhã, o desembargador Carlos Newton Pinto sugeriu que os empresários concedessem aumento de 7,3% a motoristas e cobradores, o equivalente às perdas da inflação em 2013 (5,82%) e mais um ganho de 1,5% aos profissionais. Além disso, também foi sugerido reajuste do valor do vale-refeição de R$ 400 para R$ 450. O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Nastagnam Batista, achou que a proposta poderia ser analisada em assembleia, mas os empresários não acataram.

De acordo com as empresas de ônibus, não há como se conceder um reajuste aos rodoviários se não houver também um reajuste na tarifa de ônibus ou uma desoneração tributária para o setor, o que só seria possível com o aval da Prefeitura do Natal. O Executivo, por outro lado, não aceita negociar no momento.

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Motoristas e empresários decidem sobre greve nesta quarta (18) em Natal

Notícia publicada no portal G1 RN:

Uma reunião que vai acontecer na manhã desta quarta-feira (18) pode definir o fim da greve dos trabalhadores do transporte público de Natal. O encontro acontece na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e vai reunir representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Passageiros do Rio Grande do Norte(Sintro/RN), do Sindicato das Empresas de Trasporte Urano de Passageiros de Natal (Seturn), da Secretaria de Mobilidade Urbana da capital potiguar (Semob) e do TRT. Desde a última quinta-feira (12), o serviço tem operado com 30% da frota em Natal e 50% dos veículos que fazem o transporte intermunicipal e metropolitano na Grande Natal.

Segundo Nastagnam Batista, presidente do Sintro, o sindicato tem operado com 50% da frota em Natal e na região metropolitana. Isso porque há uma determinação judicial que os obriga a rodar com metade da frota em horários normais e 70% nos horários de pico.

Em nota, o Seturn afirma que está trabalhando para que a frota circule normalmente e evite transtornos para os passageiros. O sindicato diz ainda que nenhuma das empresas está conseguindo cumprir o pedido do TRT de 70% da frota circulando em horários de pico e de 50 % nos demais horários. Algumas empresas estariam trabalhando com 40% e outras com apenas 30%. De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, isso acontece porque os motoristas e cobradores não estão comparecendo às garagens para cumprir o trabalho.

Ônibus circulam com frota emergencial durante greve em Natal (Foto: Fernanda Zauli/G1)

TRT determina 90% da frota em dias de jogos
Nesta segunda-feira (16), uma decisão do desembargador Carlos Newton de Sousa Pinto, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), determinou que 90% da frota de ônibus circulasse em Natal 4 horas antes e 4 horas após as partidas que serão disputadas na Arena das Dunas até o final da Copa. A informação foi confirmada pelo adjunto da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, Clodoaldo Cabral e pela assessoria do TRT.

De acordo com a assessoria, o pedido foi feito pela Advocacia Geral da União (AGU) com base no artigo 22 da Lei Geral da Copa que transfere a responsabilidade sob qualquer problema que prejudique a realização da Copa para a União. O desembargador determina ainda que a Semob fiscalize o cumprimento ou não da decisão, isenta a União e responsabiliza o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Passageiros do RN por qualquer dano que seja criado no sentido de prejudicar a realização do jogo, neste caso, a falta de ônibus nas ruas.

Os motoristas de ônibus estão em greve desde a última quarta-feira (11). A categoria reivindica um aumento salarial de 16% e a proposta apresentada pelos empresários foi de 5,82%. Na última sexta-feira (13), quando México e Camarões se enfrentaram na Arena das Dunas, os torcedores tiveram dificuldades para chegar ao estádio por causa da greve dos motoristas de ônibus.

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