Polo Esportivo da UFRN pode ser Centro de referência no país

27 de março de 2014

Notícia publicada no portal No Ar:

O Complexo Esportivo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte pode se transformar em um dos 100 polos que o Ministério dos Esportes pretende implantar, enquanto referências em atletismo no país. Para tanto já temos “o potencial genético”, disse hoje Antônio Carlos Gomes, Superintendente do Comitê Brasileiro de Atletismo, apontando no salão de reunião da reitoria da Universidade para o ícone do atletismo no Rio Grande do Norte: Magnólia Figueiredo.

Esse foi apenas um dos argumentos usados pelo represente do Ministério dos Esportes e presidente do Comitê Brasileiro de Atletismo, Antônio Carlos Gomes, ao propor à reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Ângela Paiva Cruz, uma parceria para o uso compartilhado do novo espaço esportivo da Instituição pelos dois órgãos públicos federais.

Projeto do Parque Poliesportivo segue em construção. Pista de atletismo já está em funcionamento. (Foto: www.skyscrapercity.com )

Projeto do Parque Poliesportivo segue em construção. Pista de atletismo já está em funcionamento. (Foto: www.skyscrapercity.com )

A audiência ocorreu no final da manhã desta quarta-feira (26), presenciada pelos docentes do Departamento de Educação Física DEF/UFRN), gestores da administração central, a ex-atleta Magnólia, e representante da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Expectativas

Ao dispor de uma das melhores instalações para esse tipo de esporte, a reitora da UFRN mostrou-se sensível à proposta. Segundo disse, “a gestão se esforça para abraçar uma política que contemple a permanência e perenidade do uso dos espaços e equipamentos, de forma que ajude a instituição a consolidar o nosso parque esportivo”.

Até agora “temos apoio do Ministério dos Esportes”, continuou Ângela Paiva. “Mas, essa proposta chega numa hora em que precisamos, daqui por diante, ampliar as parcerias para garantirmos a sustentação à funcionalidade do polo esportivo”, adiantou. “As parcerias com as federações, como a de Atletismo do Rio Grande do Norte, são mecanismos que podem tornar viáveis essas ideias”, concluiu a reitora da UFRN.

Aproveitando a oportunidade, a pró-reitora adjunta de extensão, Conceição Fraga, destacou a oportunidade para estimular o esporte entre os jovens da Região da Grande Natal, área urbana que, segundo ela, não oferece muito para o jovem fazer.

Funcionamento dos polos

Se a minuta da proposta for aceita pelos colegiados e as partes chegarem a um acordo, além de funcionar como um dos 100 polos de referência em atletismo no Brasil, a estrutura esportiva da UFRN passará a sediar, também, o Programa Nacional de Treinamento de Esportes, que está em fase de implementação pelo Ministério dos Esportes.

Conforme o modelo do Ministério, os polos devem cuidar da logística do esporte, como reciclagem, metodologia, cursos, cabendo à Confederação Brasileira de Atletismo a gestão de eventos de referência para garantir sustentabilidade do polo.

“Nossa intenção é fomentar o esporte e a UFRN dispõe de uma pista de alta qualidade que pode ser usada para fins sociais”, pontuou Antônio Carlos. “Porém, queremos fazer pesquisa, pois não sabemos de nada sobre os atletas, a genética deles, e, por exemplo, os fatores que os influenciam positivo e negativamente”, adiantou. Em caso de instalação, os referidos polos vão atrair os centros de auto-rendimento esportivo planejados pelo Ministério e que devem servir de modelos no Brasil.

Um futuro para o atletismo potiguar

Esporte individual, o atletismo potiguar vislumbra nessa oportunidade a possibilidade de multiplicar os jovens amantes de corrida em várias “magnólias”, tendo em vista que a intenção do CBA é colocar o Brasil entre as 10 potências do mundo nessa modalidade.

O Ministério, como descreveu o representante enviado à UFRN, está mobilizando apoios em nível nacional, de forma que os 100 polos funcionem em todas as regiões do país. Para isso estão em andamento parcerias com prefeituras, governos estaduais e universidades. A expectativa, segundo Antônio Carlos, é beneficiar 10 mil jovens.

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