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A temporada 2013/2014 do Projeto Tamar/Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) já identificou 956 ninhos de tartarugas marinhas no litoral sul do Rio Grande do Norte, desde o início do monitoramento, há 14 anos. Segundo o coordenador nacional do Centro Tamar/ICMBio, João Carlos Alciati Thomé, cerca de 86 mil filhotes devem nascer sob proteção.
O monitoramento é realizado ao longo de 42 km das seguintes praias entre Natal e a divisa com a Paraíba: Barreira do Inferno (municípios de Natal/Parnamirim), Malembá (Senador Georgino Avelino), Pipa e Sibaúma (Tibaú do Sul), Barra do Cunhaú (Canguaretama) e Baía Formosa. Diferentemente de outras regiões, nesses locais o período reprodutivo tem início em novembro, com os últimos ninhos eclodindo nos meses de julho e agosto.
Todas as espécies de tartarugas marinhas já foram observadas desovando na região. No entanto, cerca de 98% dos ninhos são da espécie tartaruga-de-pente, que mais sofre ameaça de extinção no Brasil e no mundo. Os 956 ninhos identificados pelo projeto demonstram que as praias do litoral sul potiguar são muito importantes para a manutenção da tartaruga-de-pente no País, com maior densidade de desovas no Atlântico Sul.
Projeto Tamar
Criado em 1980, o Projeto Tamar é reconhecido internacionalmente como uma das mais bem sucedidas experiências de conservação marinha e serve de modelo para outros países, sobretudo porque envolve as comunidades costeiras diretamente no seu trabalho socioambiental.
Desde 1983, a Petrobras é patrocinadora oficial do projeto, que realiza conservação e manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, em cerca de 1.100 km de praias monitoradas. O projeto também auxilia na recuperação de outros animais que chegam debilitados à costa, como golfinhos e pinguins.
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