Notícia divulgada no site do CERNE RN:
Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) desta sexta-feira, 11 de abril, colocam o estado do Rio Grande do Norte como líder em geração de energia eólica, com uma potência instalada de 736,75 MW a partir dos 29 parques eólicos em operação. O estado supera o líder anterior, Ceará (que conta com 721 MW) e o Rio Grande do Sul (521 MW).
Considerando os novos números, a produção total de energia pelo RN (considerando todas as fontes) passa a ser de 1.244,07 MW. O Estado conta com 48 usinas produtoras de energia, sendo 30 eólicas. O que significa dizer que a matriz eólica (porcentagem de energia produzida por fontes eólicas) é de 59,22%, valor considerado bastante expressivo pelo diretor de energia eólica do CERNE, Milton Pinto.
Se as previsões se mantiverem, o Rio Grande do Norte deve quebrar a barreira de 1 GW eólico ainda no primeiro semestre de 2014, a partir da entrada de operação de outros novos parques.
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Liderança do RN foi notícia na jornal Tribuna do Norte:
Vinícius Menna
Repórter
O Rio Grande do Norte é o estado que mais gera energia elétrica no país a partir da força dos ventos. Após o fim da etapa de testes e a entrada definitiva em operação comercial nesta semana de um complexo de parques eólicos que aguardava as linhas de transmissão, o RN acaba de atingir a marca dos 736,7 megawatts de capacidade instalada em operação, o que coloca o estado na dianteira em geração de energia eólica no Brasil – ultrapassando o Ceará e o Rio Grande do Sul. Hoje, há 30 parques eólicos em atividade no RN.
Em abril, entraram em operação comercial 14 parques eólicos no estado, o que representou um acréscimo de 313 megawatts na geração de energia do RN. Isso só foi possível com a conclusão de um conjunto de instalações composto por duas linhas de transmissão e duas subestações, uma em João Câmara e outra em Extremoz, da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), no dia 28 de fevereiro.
O principais concorrentes do Rio Grande do Norte em geração de energia eólica no país atualmente são Ceará, que dispõe de capacidade instalada de 721 megawatts e 30 parques, além do Rio Grande do Sul, com 598 megawatts e 21 parques. A Bahia vem logo em seguida, com 233 megawatts de potência e oito parques. Os parques começaram a entrar em operação em março, ainda em fase de testes. De acordo com o diretor do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne) e presidente do Sindicato das Empresas de Energia do RN (SEERN), Jean-Paul Prates, a fase que antecedeu a etapa comercial, chamada de comissionamento, só foi concluída na última semana, permitindo que o RN atingisse o auge da capacidade instalada em abril.
“Nessa semana, os parques que estavam parados entraram em operação de fato, pararam de testar a linha de transmissão e passaram a gerar energia”, explica Jean Paul Prates. “O evento novo é o fato que o Rio Grande do Norte ultrapassou o Ceará em potência instalada operativa”, completa.
Crescimento
A tendência é que o RN cresça mais em geração de energia eólica ainda neste ano, diz ele. Entre agosto e setembro, a entrada em operação de uma linha de transmissão e de uma subestação em João Câmara vai permitir que outros parques que estão prontos comecem a operar. Dados da Agência Nacional d Energia Elétrica (Aneel) mostram que o estado tem 52 parques eólicos em construção, totalizando mais 1,4 gigawatts que vão se somar à capacidade instalada atual. “Até o fim do ano, o Rio Grande do Norte não só vai manter a vantagem, como vai se distanciar bastante do Ceará em geração de energia”, frisou Prates. Outros 49 empreendimentos tem construção por começar, com previsão de acrescentar 1,3 gigawatts de potência na matriz de energia eólica do estado. “Os bons ventos do RN colocaram o nossos estado em primeiro lugar no Brasil. Isso é resultado do nosso trabalho e nos orgulha saber que estamos ajudando a desenvolver o país com energia renovável”, disse em nota a governadora Rosalba Ciarlini.
Noticia publicada na Tribuna do Norte:
Apesar de ter atingido a liderança em geração de energia eólica do país, o Rio Grande do Norte apresentou em 2014 seu pior desempenho no número de projetos de parques eólicos inscritos em um leilão desde que as disputas por energia eólica começaram a ser realizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em 2009. Para o leilão marcado para junho, foram 62 projetos inscritos, que somam 1.541 megawatts.
Os parques que entraram em operação até este ano estão relacionados aos leilões realizados entre 2009 e 2011. “O que estamos comemorando agora é o resultado de conquistas de investidores feitas anos atrás. Agora, em 2014, o estado caiu tremendamente em atratividade”, afirma o diretor do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne) e presidente do Sindicato das Empresas de Energia do RN (SEERN), Jean-Paul Prates.
Mas o potencial do estado permite que a matriz de energia eólica chegue a casa dos 12 gigawatts, segundo Prates. Para isso, diz ele, é preciso manter o ambiente atrativo para que os investimentos aconteçam.
“É preciso ter agilidade com racionalidade nos licenciamentos, apoiar e até investir na logística de acessos, já que vamos começar a migrar para áreas menos acessíveis, e trabalhar pontos como o recebimento e produção de equipamentos no RN”, destaca Jean-Paul Prates. O Rio Grande do Norte alcançou em abril o posto de maior gerador de energia eólica, mas já detinha a liderança em número de parques eólicos em construção e previstos.
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Tribuna do Norte:
A atuação junto ao Ministério de Minas e Energia (MME) para viabilizar melhor infraestrutura em linhas de transmissão é, segundo o Governo do Estado, a estratégia da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec) no sentido de garantir a competitividade do Rio Grande do Norte em geração de energia eólica. O objetivo é assegurar o escoamento dos projetos de geração de energia eólica a médio e longo prazo. Nesta semana, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o edital do leilão para construção, operação e manutenção de quatro linhas de transmissão no RN.
O leilão das novas linhas está previsto para ocorrer no dia 9 de maio e a concessão para transmissão de energia elétrica tem duração de 30 anos, a partir da assinatura do contrato. Ao todo, as linhas do lote terão 492km de extensão.
Dentre os 13 lotes aprovados para o país, o estado ficou com o “E”, que contempla as linhas Quixadá – Açu III, com tensão 500kV e 241km de extensão; Açu III – João Câmara III, com tensão de 500kV e 126km de extensão; a João Câmara III – Ceará Mirim II (C2), com tensão 500kV e 60km de extensão; e a João Câmara II – Ceará Mirim II (C2), com 230kV de tensão e 65km de extensão.
As instalações devem entrar em operação no prazo de dois a quatro anos, a contar da assinatura dos contratos, conforme informou a Aneel.
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