Querido Focinho

Neli Terra é jornalista dos setores jurídico e energético (renováveis, O&G), apresentadora e diretora de TV, mãe, madrasta, esposa, filha, irmã. Gaúcha. Movida por desafios.Andarilha por natureza. Apaixonada pelos animais, sonha com um mundo onde todos convivam com respeito e harmonia.

Deputado federal do PSDB quer ser “terceira força” em Natal

11 de abril de 2012

Pré-candidato a prefeito de Natal, o deputado federal Rogério Marinho (PSDB) busca se consolidar como terceira via. Vendo a polarização entre a prefeita Micarla de Sousa (PV) e o ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT), o tucano tem atacado as duas administrações. A estratégia dele durante a campanha será passar a imagem de que pode haver uma alternativa entre o passado e o presente. Com isso, pretende ganhar a simpatia do eleitorado como o nome independente dos dois perfis administrativos.

Parlamentar não poupa crítica à administração de Micarla.

O deputado cobra o enxugamento da máquina pública municipal, que hoje tem 26 secretarias (Foto: Eduardo Maia/DN/D.A Press)

Caso a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) seja confirmada como candidata, tabém será alvo do parlamentar. Como ainda não ocupou nenhum cargo no Executivo, Marinho tem aproveitado o “teto de vidro” dos adversários para tentar desgastá-los. Em seus programas de rádio, o pré-candidato analisa as gestões e não poupa críticas a nenhuma. Como Micarla está mal avaliada e Wilma não decidiu sobre a candidatura, Carlos Eduardo é o maior adversário potencial.

Ontem, Rogério disse que “os mais recentes administradores natalenses” não tiveram a preocupação de realizar um planejamento das práticas públicas. “Não podemos mais ficar sob os efeitos de uma má administração que foi obrigada, por exemplo, a sacar recursos da previdência dos funcionários públicos municipais para fazer frente ao pagamento de salários, mostrando absoluta falta de controle”, disse Rogério.

O deputado também cobrou o enxugamento da máquina pública municipal, que hoje tem 26 secretarias, gabinetes e fundações de primeiro escalão, além de quase 1,8 mil cargos comissionados. “É uma Prefeitura que trata apenas de administrar uma folha de pagamento inchada, sem prestar os serviços básicos que a população necessita”, criticou.

Rogério defendeu que o governo municipal tenha uma ferramenta de avaliação dos parâmetros e indicadores que a administração pública tem. “Se não existe um diagnóstico e instrumentos para avaliar o processo, é evidente que a administração fica às cegas”, concluiu.

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