Servidores da UFRN decidem pelo fim da greve

22 de agosto de 2012

Deu na editoria Cotidiano do Diário de Natal:

Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), reunidos em assembleia geral na manhã desta terça-feira (21), decidiram, acatando orientação do Comando Nacional de Greve (CNG) e da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra), pelo fim da greve e a volta ao trabalho a partir da próxima segunda-feira (27). Mesmo considerando os números da proposição do governo bem abaixo do reivindicado, os servidores resolveram aceitar a proposta e terminar a greve.

Servidores se reúnem no auditório da Reitoria. (Foto: Fábio Cortez)

Os comandos locais do movimento irão repassar os números ao CNG e nesta quinta-feira, 23, em assembleia, apresentarão os resultados, para que na segunda-feira os funcionários voltem às atividades normais. A expectativa é de que o governo cumpra o acordo de nos próximos 180 dias discutir e resolver dois pontos ainda pendentes – o reposicionamento dos aposentados e racionalização dos cargos.

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Sindicato nega fim de greve na UFRN

Em entrevista ao G1, o Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior no RN (Sintest/RN) negou que a greve dos servidores tenha chegado ao fim na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), como divulgou a instituição. No site oficial da universidade, foi publicada a informação de que o movimento chegara ao fim nesta terça-feira (21), seguindo a orientação do Comando Nacional de Greve (CNG) – e que as atividades seriam retomadas na próxima segunda-feira (27).

Embora o Comando Nacional de Greve (CNG) e a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) tenham se posicionado pelo fim da paralisação em todo país, o comando local decidiu manter o movimento no RN.

Segundo a assessora de comunicação do Sintest/RN, Lívia Peixoto, a categoria não aceitou a cláusula da proposta em que o governo federal proíbe a organização de novas greves até 2015. “Aceitamos o aumento salarial de 15,8% parcelado em três anos, porque na greve anterior, que durou 120 dias, não conseguimos nada. Porém, não estamos satisfeitos. Por isso, não podemos nos comprometer a não fazer movimentos grevistas por longos três anos”, defendeu Lívia.

Livia Peixoto disse ainda que, na quinta-feira (23), a categoria se reunirá em assembleia para decidir os rumos do movimento. A greve começou no dia 11 de junho e nesta terça-feira completa 71 dias.

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