Servidores em greve bloqueiam acesso à UFRN

9 de julho de 2012

Os técnicos administrativos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte fecharam os acessos à instituição na manhã desta segunda-feira (9). O anel viário do campus da UFRN foi bloqueado por representantes da categoria, que está em greve.

Um estudante de mestrado que não quis se identificar afirma que chegou esta manhã à Universidade para assistir aula e não pode entrar, pois todos os acessos estão bloqueados.

Oito dos dez portões da universidade foram bloqueados pelos sindicalistas, todos os que dão acesso à instituição com veículos. Quem deseja entrar na UFRN precisa deixar os automóveis do lado de fora e seguir a pé até o local desejado. Vários veículos retornam das entradas. Segundo Meneleu Lins, membro da comissão de comunicação do movimento grevista, a categoria ainda vai avaliar o tempo que passará interrompendo a entrada dos carros.

Meneleu diz que em todo o país medidas semelhantes serão tomadas hoje pelo movimento de greve nacional. “Nós queremos presisonar o Governo”, explica. Segundo ele, o Governo Federal afirmou que anunciará uma proposta no dia 31 de julho, último dia para fazer modificações no orçamento de 2012.

Sintest libera o acesso dos veículos para UFRN

Portal Nominuto.com

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Ensino Superior (Sintest) abriu os portões que dão acesso ao campus de Natal da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Desde 7 horas da manhã de segunda-feira (09), os portões foram fechados pelo sindicato que defende os funcionários técnico-administrativos. Eles estão paralisados há quase 30 dias.

De acordo com João Maria dos Santos, coordenador do Sintest, essa atitude radical foi uma forma de força o Governo Federal a retornar as negociações. A categoria solicita reajuste salarial, a racionalização dos cargos, reposicionamento dos aposentados, devolução do Vencimento Básico Complementar (VBC) e também isonomia salarial.

Santos afirmou que pode ter outras atividades mais radicais, caso o Governo não conversarem com os funcionários. ”Se o Governo não retornar as negociações, mais movimentações como essas vão acontecer”, disse.

A reitoria em exércicio da UFRN,Maria de Fátima Freire de Melo Ximenes, fez uma coletiva no final da manhã. Ela disse que achou estranha a atitude do Sintest e que a categoria deveria respeitar aqueles que não aderiram à greve e querem ir trabalhar. Ximenes falou que procura um diálogo com os grevistas.

A movimentação do sindicato bloqueou o acesso a universidade via automóvel e os circulares. Somente pedestres que tinham acesso a instituição de ensino.

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