Taxa de sobrevivência de empresas no RN sobe para 71%

11 de julho de 2013

Notícia publicada no portal Mercado Aberto:

Cada vez menos empresas fecham as portas no Rio Grande do Norte antes de completar dois anos. Para cada cem empresas abertas, apenas 29 encerram as atividade nesse período. Enquanto a mortalidade reduz gradativamente, a taxa de sobrevivência dos negócios potiguares só aumenta e hoje é de 71%. Isso é o que comprova o estudo Sobrevivência das Empresas, divulgado nesta quarta-feira (10) pelo Sebrae. Apesar de o aumento, o índice estadual ficou abaixo da média nacional, que é de 76%, mas se iguala à nordestina. O crescimento da taxa, que foi acompanhado por outras 17 unidades da federação, significa que mais empresas no estado estão superando as dificuldades de se iniciar um negócio.

Foto: Portal Mercado Aberto

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Os dois primeiros anos são os mais críticos porque a empresa está se lançando no mercado, ainda não tem uma carteira de clientes efetivada nem a marca está consolidada, e, muitas vezes, o empreendedor não tem experiência na gestão de um negócio. Internacionalmente, esse período é tido como o mais difícil. O crescimento da sobrevivência empresarial no Rio Grande do Norte foi alavancado principalmente pelo comércio, o setor com a maior taxa (76,8%), enquanto na indústria, na construção e nos serviços a sobrevivência ficou em 75,7%, 64,7% e 62,4%, respectivamente.

O estudo teve como referência as empresas constituídas em 2007, que foram verificadas nas bases de 2007, 2008, 2009 e 2010. Na análise do ano anterior (2006), o índice de sobrevivência dos negócios do RN era de 63,7%, enquanto em 2005 o mesmo indicador era de 64,4%. Na avaliação do diretor superintendente do Sebrae no Rio Grande do Norte, José Ferreira de Melo Neto, essa curva de crescimento da taxa de sobrevivência das empresas potiguares está relacionada ao aumento da escolaridade dos empreendedores, às questões legais e também ao mercado.

“O ambiente legal melhorou muito desde a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa e o Supersimples, que reduziu os impostos – em média em 40% – e diminuiu a burocracia, ao unificar oito tributos em um só boleto. A escolaridade dos empreendedores melhorou. Eles estão planejando mais antes de iniciar um negócio. Além disso, temos um mercado propenso ao consumo”, diz o superintendente. De acordo com José Ferreira, esse índice de sobrevivência de 71% é alto, inclusive no comparativo com o cenário internacional. “Sempre haverá um percentual de mortalidade, porque empreender envolve risco. Qualquer taxa de sobrevivência acima de 70% já pode ser considerada muito positiva”.

Baseando-se no cadastro da Receita Federal, a pesquisa também constatou o quantitativo de empresas que permanecem abertas após os dois primeiros anos nas capitais brasileiras. Natal, onde foram verificadas 2.692 empresas constituídas, tem a quinta maior taxa de sobrevivência das capitais nordestinas (66,7%) e a 17ª do País. Entre as cidades norte-rio-grandenses, a menor taxa de mortalidade foi verificada em Mossoró, cujo índice de sobrevivência é de 72%, e, em Parnamirim, a sobrevivência é de 63%.

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