Deu no caderno de Cidade do O Jornal de Hoje:
A decisão foi tomada durante assembleia geral da categoria, realizada na manhã desta terça-feira (07), um dia após a reunião com o Ministério do Planejamento.
Segundo informes nacionais, a reunião entre Fasubra e MPOG encerrou por volta das 20h e não trouxe discussão da pauta protocolada pelos trabalhadores, restringindo-se à questão salarial. O governo ofereceu o que chamou de reajuste de 15,8% em três anos, sendo 5% em 2013, mais 5% em 2014 e por fim 5% em 2015. Ao ser questionado sobre reposicionamento de aposentados e anexo IV, por exemplo, disse não ter nada a discutir, o que seria feito só e somente só após o fechamento do acordo proposto por ele.
Para os trabalhadores o valor oferecido sequer repõe as perdas salariais sofridas desde o último acordo com o governo que, segundo dados baseados no IPCA (Indíce Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), já somam mais que 30%. Vale ressaltar que, apesar de o governo se referir aos próximos três anos, o percentual proposto será aplicado pelos cinco anos sem correções nos salários, já que 2010 foi o último ano que incidiu o acordo de greve de 2007.
Por isso, a categoria da UFRN foi unânime em sua decisão de rejeitar a proposta, manter a greve fortalecendo-a com ações radicalizadas permanentes.
Em Mossoró, servidores da Ufersa realizarão assembleia amanhã (08) pela manhã na própria universidade para se posicionar sobre a proposta. Na UFRN as ações radicalizadas continuam. A próxima deve acontecer ainda nesta quarta-feira (08). Como estratégia, apenas uma comissão com três servidores do Comando Local de Greve planejam a ação que só será conhecida no momento.
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