Daniel Turíbio

Daniel Turíbio é jornalista da agência Smartpublishing Mídias em Rede. Já trabalhou com mídia impressa, rádio e assessoria de comunicação. Reside em Natal/RN.

Em Natal, comércio é caótico nos bairros do Alecrim e Cidade Alta

14 de janeiro de 2013

Notícia publicada do caderno Natal da Tribuna do Norte:

Entra ano e sai ano e os problemas estruturais do Alecrim e Centro da cidade não mudam. Ambulantes espelhados pelas calçadas e no meio da rua. Carros parados em fila dupla, estacionados em local proibido. O resultado dessa falta de controle e fiscalização é o caos em que se encontram essa região.

Foto: Canindé Soares

Foto: Canindé Soares

Na manhã deste sábado a reportagem da TRIBUNA DO NORTE circulou pelas ruas do Alecrim e da Centro e não encontrou nenhuma fiscalização. Nem dos ambulantes e nem no trânsito. Um dos locais mais complicados  é a avenida 10.

A via é mão e contramão, ao longo dela várias placas de trânsito proibindo o estacionamento que não são respeitadas.

“O Alecrim é um pandemônio, é terra de ninguém. A gente não pode andar nas calçadas, mas também não pode andar na rua porque estão ocupadas. Enquanto não entrar uma autoridade de verdade, que organize isso vai ser essa bagunça”, reclamou Josué Morais, que mora há 34 anos no Alecrim.

Difícil também é trafegar pela avenida Coronel Estevam, seja de carro ou a pé. As calçadas ocupadas por barracas, carros estacionados nas ruas, ônibus parados fora dos pontos e os transeuntes tendo que driblar todos esses obstáculos para conseguir chegar ao destino final. “É um absurdo essa situação. Acho que só vão fazer alguma coisa quando um acidente grave acontecer no Alecrim. Quem anda por aqui corre risco de vida”, reclamou a dona de casa, Sandra Gonçalves.

Na avenida Rio Branco, no Centro,  é semelhante. A diferença é que o trânsito é um pouco mais organizado. O problema maior são as calçadas todas ocupadas. Óculos escuros, relógios, CDs, sandálias, bonés, celulares e até tapetes são os produtos que estão sendo comercializados nas calçadas das principais ruas e avenidas do bairro Cidade Alta.

Essa situação perdura mais de uma década depois dos ambulantes terem sido relocados para o camelódromo. Eles reclamam que  os clientes não vão ao centro comercial. “Aquilo lá é perdido, ninguém quer ir. Nem os usuários de drogas vão para lá. A gente queria é que organizassem nossa situação. Fizessem na Centro o que foi feito no Midway. Lá agora está organizado, enquanto aqui está assim…”, reclama o vendedor abulante, Manoel Udeilson.

Segundo os próprios camelôs, a fiscalização do poder público é deficiente. Reginaldo Costa, que há três anos vende sapatos e bolsas na calçada da Rio Branco, disse que desde o último mês de junho não há fiscalização. “O pessoal era terceirizado e não estava recebendo os salários, os que ainda vinham aqui faziam vista grossa com a gente. Outros nem se quer apareciam”, disse ele.

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