Daniel Turíbio

Daniel Turíbio é jornalista da agência Smartpublishing Mídias em Rede. Já trabalhou com mídia impressa, rádio e assessoria de comunicação. Reside em Natal/RN.

Minimarina de Natal pode funcionar no próximo verão

1 de julho de 2013

Notícia publicada no Jornal de Hoje:

A Capitania dos Portos acaba de entregar à Prefeitura de Natal um estudo da batimetria (medição de profundidade) de uma área na Redinha, na zona Norte de Natal, onde funcionava a balsa que fazia a travessia dos buggys de turismo do rio Potengi, para a instalação de uma minimarina para 50 embarcações de passeio, de até 45 pés, já de olho na Copa do Mundo de 2014.

Neste sábado, o secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico (Seturde), Fernando Bezerril, disse que espera ver a minimarina já funcionando em caráter experimental no próximo verão. “Além da cidade ganhar um equipamento que vai compor um lugar de grandes belezas naturais, valorizará toda a região costeira da zona Norte, oferecendo uma nova opção turística e também de lazer para os natalenses”, lembrou Bezerril.

Minimarina será instalada em uma área localizada na praia da Redinha, em Natal. (Foto: www.baixaki.com.br )

Minimarina será instalada em uma área localizada na praia da Redinha, em Natal. (Foto: www.baixaki.com.br )

O projeto é o primeiro passo para o desenvolvimento do turismo náutico, enquanto a cidade aguarda os outros estudos que definirão a viabilidade de Natal ter uma marina de porte internacional para 500 barcos de recreio, uma no rio Potengi e outra em mar aberto, no início da Via Costeira.

Com o apagão aéreo, que fez Natal perder quase 60 vôos este ano em relação a 2012 e mais de uma centena de aterrissagens em relação a 2011, restou aos gestores do turismo depositar esperanças no turismo regional e voltar suas atenções para o turismo náutico, independentemente do incremento ou não que possa acontecer a partir da inauguração, em abril de 2014, do aeroporto internacional de São Gonçalo do Amarante.

“Esperamos tudo desse aeroporto, que é um anseio antigo dos potiguares, mas não podemos depositar todos os ovos numa única cesta”, preveniu o secretário Fernando Bezerril. “O turismo náutico é uma dessas alternativas que se já estivessem concretizadas, muito provavelmente, somariam muito num momento em que a malha aérea encolhe, afetando diretamente a economia de Natal, que é inegavelmente um dos grandes destinos do país”, afirmou Bezerril.

Com um perfil mais sofisticado e de gastos no destino cinco vezes maior em relação ao visitante tradicional, o turista náutico exige um equipamento hoteleiro à altura e seu padrão e traz desenvolvimento ao destino como um todo. Hoje, Natal tem dois projetos de marinas engatilhados. O mais conhecido depende da regulamentação da Zona de Proteção Ambiental (ZPA), que começou a ser feita em 2005, mas passou por diversas paralisações.

“O projeto de regulamentação da ZPA chegou a ser enviado para a Câmara Municipal em 2007, mas passou por diversas discussões e foi retirado para alterações. Agora, queremos apresentar um novo projeto, que seja viável, sustentável, e não traga prejuízos ambientais para a área”, afirmou o secretário.

O outro projeto, mais recente, examina a proposta de empresários franceses de construir uma marina de mar aberto na conhecida área da Praia do Pinto, na Via Costeira, tendo toda a estrutura hoteleira dali a seu dispor, juntamente com outros equipamentos já consolidados, como o próprio Hotel Barreira Roxa.

A idéia de dotar Natal de uma marina não é nova e faz parte das prioridades conhecidas do prefeito Carlos Eduardo desde sua administração anterior. Qualquer coisa que diga respeito a turismo náutico interessa ao gestor, que recentemente recebeu um grupo de empresários franceses interessados na construção da marina em mar aberto na Via Costeira.

As duas propostas hoje debatidas pela administração não têm nada a ver com a minimarina que atenderá exclusivamente à demanda para a Copa do Mundo, mas já está sendo considerada como um ótimo começo para incutir nas lideranças políticas e empresariais a importância que tem para a economia uma estrutura voltada ao turismo náutico.

A marina prevista para depois da regulamentação da ZPA 7, na sua área molhada, terá 25 hectares e ficará localizada a 50 metros da Ponte Newton Navarro e a 500 metros da Fortaleza dos Reis Magos. Concluída, sua capacidade comportará  até 450 embarcações de porte grande, médio e pequeno.

Já o complexo náutico (marina seca) contará com área aberta ao público para atividades de lazer e entretenimento, além de lojas, restaurantes, Memorial Náutico e escola de vela para a formação de jovens carentes. Proporcionará, ainda, a elaboração e captação de eventos e provas de navegação. O gestor informou que a Marina seca ficará na antiga área do Círculo Militar.

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