Daniel Turíbio

Daniel Turíbio é jornalista da agência Smartpublishing Mídias em Rede. Já trabalhou com mídia impressa, rádio e assessoria de comunicação. Reside em Natal/RN.

Natalenses estão se exercitando mais

13 de maio de 2013

Notícia publicada na Tribuna do Norte:

O natalense resolveu sair de casa e se movimentar. Basta olhar para as calçadas, ruas, praias e academias. A qualquer hora do dia, ou da noite, e em qualquer região da cidade tem alguém caminhando, correndo, pedalando ou treinando. Sozinho ou em grupo, não importa, todos estão se exercitando. O comportamento bate de frente com os últimos índices apresentados pelo Sistema de Monitoramento de Fatores de Risco (Vigitel) que dava para os habitantes da capital do Rio Grande do Norte, Natal, o maior índice de inatividade física (35,1%). Esse número de indivíduos inativos foi colhido pelo sistema em 2010 através de 54 mil entrevistas em todas as capitais brasileiras, numa pesquisa encomendada pelo Ministério da Saúde.

Foto: www.assimsefaz.com.br

Foto: www.assimsefaz.com.br

Passados três anos o resultado deverá ser bem diferente. A procura por uma melhor qualidade de vida está sendo maior que a preguiça. “É cada vez mais comum encontrar pessoas fazendo e procurando fazer exercícios, o que é muito bom. Afinal a realização de atividades físicas garante uma melhor saúde”, destaca o educador físico Thales de Castro. E isso ninguém tem dúvida. Há sete anos que a caminhada diária faz parte das vidas de Rosa Lúcia Torres, 40, e Eveline de Paula, 22. Mãe e filha, caminham juntas por mais de uma hora pelas ruas de Natal. A rotina começou quando Eveline foi diagnosticada com depressão. “Eu estava apresentando sinais de esquizofrenia e precisava tomar sete remédios diferentes todos os dias. Esses remédios engordam muito e a médica sugeriu que eu fizesse algum tipo de exercício físico”, recorda. A estudante conta que não conseguia sair de casa só em função da doença. Foi nesse momento que a mãe entrou em ação. Para que a saúde de filha fosse garantida, a dona de casa Lúcia Torres se ofereceu como companheira de caminhadas da filha. “Hoje a gente não fica um dia sem caminhar. Quando uma está menos disposta, é incentivada pela outra”, revela. O resultado da parceria? A quantidade de remédios receitados para o tratamento de Eveline reduziu de sete para um e a forma física, mantida. A prática diária de exercícios provocou um efeito colateral positivo. Rosa descobriu que tem problema de hipertensão, mas como é adepta de atividades físicas o quadro está controlado. “Caminhar me dá mais disposição para todas as outras atividades”, avalia Rosa.

O jogador de futebol Hugo Alexandre, 26, vive em função do bom desempenho físico. Sua rotina é composta por treinamentos nos dois períodos do dia, todos os dias da semana. Sem contar as disputas que acontecem aos fins de semana ou no meio da semana, ele ainda costuma caminhar e malhar. De folga dos treinos, ele decidiu correr pela primeira vez na Alameda Marilene Dantas, Tirol. “Mesmo de folga não deixo de me exercitar. Sabia desse espaço e vim correr”, disse.

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