Notícia publicada no portal Mercado Aberto:
As contratações e a manutenção do ritmo de vendas mesmo após o Dia das Mães, considerado a segunda melhor data para o comércio, contribuíram para elevar o otimismo entre os donos de micro e pequenas empresas no Rio Grande do Norte em julho. O Índice de Confiança dos Pequenos Negócios (ICPN) no estado atingiu 118 pontos, o melhor desempenho do ano, e ficou acima da média nacional, que foi de 113 pontos. O índice é medido em uma escala que varia de 0 a 200. Acima de cem, o indicador aponta tendência de expansão das atividades, enquanto abaixo desse valor direciona para possível retração.
Nacionalmente, o setor da Construção Civil e os Microempreendedores individuais (MEI) – aqueles com faturamento de até R$ 60 mil por ano e com no máximo um empregado – continuam sendo os mais otimistas. Para eles, o ICPN ficou em 118. Já os setores da indústria e de serviços ficaram com 117 pontos e, por último, o comércio (116 pontos). A pesquisa não analisa o desempenho dos setores por estado.
O levantamento do ICNP é feito mensalmente pelo Sebrae, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), e divulgado com base em informações apuradas no mês anterior. No Nordeste, o índice ficou em 121 pontos, o segundo melhor entre as regiões brasileiras, atrás apenas do Norte (125 pontos). Para se chegar ao indicador, são levadas em conta considerações estatísticas da combinação do Índice da Situação Atual (ISA) – que expressa as expectativas dos empresários a partir da situação do negócio no mês vigente à pesquisa, neste caso junho – e do Índice de Situação Esperada (ISE), que mede a expectativa de MEI, microempresários e empresário de pequeno porte para o trimestre (julho/agosto/setembro).
O indicador o ISA do Rio Grande do Norte passou de 99 pontos, registrados no mês anterior, para 103 pontos, expressando a confiança dos potiguares no período de realização das entrevistas. Em relação às expectativas de faturamento até setembro, 66% dos empresários potiguares esperam conseguir aumento de receita, enquanto 27% acreditam que o fluxo deve permanecer estável. Apenas 6% acham que vão ter desempenho negativo no trimestre nessa área. O comércio e construção civil são os setores mais confiantes quanto ao aumento das receitas.
A pesquisa mensal do Sebrae e Fipe também mede a expectativa dos empresários potiguares quanto à massa trabalhadora empregada formalmente. Para o trimestre, 11% esperam ampliar o número de funcionários, 85% devem manter o quadro funcional e apenas 5% redução no número de empregados.
O levantamento abrange amostra de 5,6 mil empreendimentos de todos os setores – Indústria, Comércio, Serviços e Construção Civil, entre microempreendedores individuais, microempresas (que faturam entre R$ 60 mil e R$ 360 mil por ano) e negócios de pequeno porte (com faturamento bruto anual entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões). As entrevistas foram realizadas em junho de 2013 e apresentam o nível de atividade de maio de 2013 (ISA), as Expectativas (ISE) para os próximos três meses (junho/julho/agostol) e o Índice de Confiança dos Pequenos Negócios (ICPN) de junho, que serve de parâmetro para julho para efeitos de divulgação.
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