A produção industrial do Rio Grande do Norte voltou a crescer, de maneira geral, depois de três meses seguidos de queda. O incremento ficou concentrado entre as médias e grandes empresas. Entre as pequenas, a contração no indicador persistiu. O cenário é apresentado na sondagem das indústrias Extrativas e de Transformação, realizada pela Federação das Indústrias do estado (Fiern). O levantamento, mostra um cenário de melhora na indústria potiguar em março. “Todavia, nada de muito consistente”, observa a Fiern. Em todos os aspectos avaliados, seja na base mensal ou do trimestre, a situação encontra-se mais agravada entre as empresas de menor porte.
O número de empregados continuou em declínio no conjunto da indústria. O nível médio de utilização da capacidade instalada permaneceu em 72%, considerado pecomo abaixo do nível usual para meses de março. Trata-se do sexto mês consecutivo em que a indústria potiguar usa seu parque produtivo abaixo do usual.
O comportamento dos estoques de produtos finais apresentou resultado diferenciado: tendência de aumento para as médias e grandes e recuo para as pequenas. Em ambos os casos, o nível de estoques não era condizente com o planejado. Apesar destes resultados, em abril, a maioria dos empresários continuava otimista em relação aos próximos seis meses.
O principal problema do trimestre, continuou sendo considerado a elevada carga tributária, seguida das taxas de juros e da competição acirrada no mercado, também em segundo lugar.
Os resultados da sondagem no RN convergem com os nacionais, avaliados pela CNI.
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