Prefeitura apresenta novo projeto para o passe livre em Natal

24 de outubro de 2013

Notícia publicada no portal G1 RN:

A Prefeitura de Natal tem um novo projeto de gratuidade do transporte coletivo para estudantes. A proposta, no entanto, contempla apenas estudantes do ensino fundamental e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da rede pública municipal. O custo anual para os cofres públicos está previsto em R$ 2 milhões. O projeto deve ser assinado pelo prefeito Carlos Eduardo Alves nesta quinta-feira (24) e encaminhado à Câmara Municipal quando os trabalhos legislativos voltarem à normalidade. A Casa está ocupada por manifestantes desde o último dia 15, quando o prefeito vetou e os vereadores mantiveram o veto ao projeto do passe livre.

O novo projeto, segundo a prefeitura, é inspirado em um que já existe em João Pessoa, capital da Paraíba.

Foto: www.mobilize.org.br -

Foto: www.mobilize.org.br –

“É preciso que a população entenda que alguém paga essa conta. E não é justo que nós venhamos a onerar ainda mais a carga do trabalhador, a carga dos profissionais que utilizam o transporte coletivo de passageiros como uma necessidade”, diz o procurador geral do Município, Carlos Castim.

De acordo com o novo formato, o aluno terá que estar matriculado em uma escola do município de Natal e frequentar as aulas. Todos deverão ganhar um cartão que será recarregado na própria instituição de ensino com os valores das passagens de ida e volta, todos os dias.

Os alunos do ensino fundamental terão direito ao trajeto de casa para escola e da escola para casa. Para os estudantes do EJA, serão entregues os passes do trabalho para escola e da escola para casa. A gratuidade valerá apenas para os dias de aula. Fora desse período, todos terão os benefícios de uma carteira de estudante comum. “Serão os mesmos benefícios de descontos nos eventos socioesportivos e culturais ocorridos na cidade independentemente de data. Como também durante durante as férias escolares. Esse projeto permite que o estudante possa adquirir a passagem com o desconte do 50% como normalmente já é”, afirma Castim.

O custo previsto é de R$ 2 milhões por ano, enquanto o primeiro passe livre, aprovado pelos vereadores, teria gastos de R$ 34 milhões.

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